Armênia: O Genocídio da primeira nação inteiramente cristã.
Arshile Gorky, “El Artista y su Madre,” 1926-36
Por Antônio Henrique Campolina Martins
Ora, os historiadores são unânimes no que se refere ao número das perdas e dos prejuízos ocorridos entre 1915 e 1920. Só durante esta época podemos afirmar que 1.500.000 Armênios forma mortos. Dentre eles encontram-se intelectuais, escritores, poetas, redatores, professores, diretores de escolas; 2500 cidades foram cruelmente saqueadas, 4000 igrejas e capelas foram destruídas ou danificadas e destinadas a outras finalidades. 203 mosteiros foram secularizados assim como cerca de 30.000 manuscritos perdidos ou queimados. A Igreja Apostólica Armênia perdeu 3.000 presbíteros e 50 bispos e arcebispos. Os Dignitários, depois de torturados, foram submersos em petróleo e queimados vivos. Vê-se, pois, de modo patente, que durante estes cinco anos, durante o Genocídio,
as perdas foram enormes e os números aqui mencionados são com segurança internacionalmente reconhecidos. O que se poderia acrescentar em termos de perdas humanas e de prejuízos, de danos materiais e morais quando se sabe que desde 1890 até 1923 a repressão, os massacres, as deportações foram efetuadas de modo quase contínuo e, em períodos determinados, com a ênfase total de uma vontade de extermínio brutal. A pouca importância que este grupo outorga ao Tratado de Paz de Sèvres, firmado em 10 de agosto de 1920 entre as principais Potências Aliadas, contendo seis artigos relativos à Armênia (secção VI, artigos 88 a 93), onde as potências aliadas declaram reconhecer a Armênia como Estado livre e independente, e a relevância com que o mesmo grupo divulga,
pormenorizadamente, a Conferência de Lausanne, onde no início, os representantes Armênios não foram admitidos e onde não houve sequer satisfações para as suas reivindicações, mostram a continuidade desta posição se inserindo na tradição de intransigência prepotente do Império Otomano.
as perdas foram enormes e os números aqui mencionados são com segurança internacionalmente reconhecidos. O que se poderia acrescentar em termos de perdas humanas e de prejuízos, de danos materiais e morais quando se sabe que desde 1890 até 1923 a repressão, os massacres, as deportações foram efetuadas de modo quase contínuo e, em períodos determinados, com a ênfase total de uma vontade de extermínio brutal. A pouca importância que este grupo outorga ao Tratado de Paz de Sèvres, firmado em 10 de agosto de 1920 entre as principais Potências Aliadas, contendo seis artigos relativos à Armênia (secção VI, artigos 88 a 93), onde as potências aliadas declaram reconhecer a Armênia como Estado livre e independente, e a relevância com que o mesmo grupo divulga,
pormenorizadamente, a Conferência de Lausanne, onde no início, os representantes Armênios não foram admitidos e onde não houve sequer satisfações para as suas reivindicações, mostram a continuidade desta posição se inserindo na tradição de intransigência prepotente do Império Otomano.
Site de pesquisa:
Revista Ética e Filosofia Política Revista do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Juiz de Fora. www.eticaefilosofia.ufjf.br
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